Jean-Jacques Rousseau, filósofo e um dos principais pensadores do iluminismo francês, afirmava que “tendência não é destino”, ou seja, para ele poderíamos mudar tudo que não gostávamos em nossas vidas, e se trabalhássemos de maneira adequada poderíamos garantir que nossos potenciais de felicidade, vida plena, satisfação e realização profissional se realizassem.

Mas como ter um sentimento de prazer e satisfação com uma vida “auto construída” se muitas vezes não é possível alterar os fatos que aconteceram e que nos afetaram de modo irreversível?

Sim, há realmente fatos que não podem ser alterados, no entanto, ele não estava falando exatamente sobre fatos mas sim sobre o que acreditamos e as lentes que colocamos em relação ao que acontece nas nossas vidas, e sabe por que?

Porque nosso futuro e a consequência direta dos fatos não são eles em si, mas sim a reação emocional que damos para eles. E essas reações emocionais estão diretamente relacionadas ao que acreditamos, aos nossos julgamentos, nossas crenças de certo ou errado ou de bom ou mau, aquelas certezas “inabaláveis” que temos e que fazem com que criemos uma régua que serve para medir tudo o que acontece na nossa vida (e na dos outros) carregando – na maioria das vezes – fardos pesados de sofrimento que sequer nos pertencem.

De maneira geral todos temos potenciais ilimitados para conquistarmos a vida que queremos – mesmo com todas as tendências contrárias a isso – no entanto, nossas realizações chegam até onde nossa visão do mundo e das oportunidades permitem pois, infelizmente, não fomos ensinados que é possível construirmos pontes que permitam a superação das barreiras internas de crenças que fizeram que percebêssemos algo como difícil, complexo, intransponível.

No entanto, o final do ano que se avizinha, pode servir para pensarmos sobre as crenças – que sempre serão limitantes – que estamos carregando pela vida e pode também permitir que acreditemos nas infinitas possibilidades que somos e que mesmo “contra” todas as tendências podemos ter o futuro que quisermos, pois este é, prioritariamente, fruto das emoções que colocamos sobre os fatos da vida.

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